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quinta-feira, novembro 06, 2008
Luís: Vamos tentar algo um bocadinho diferente esta semana.
Tendo em conta o espírito da missão que assumimos no primeiro Blá Blá Blá, vamos dedicar a coluna desta semana a aconselhar comics que achamos que possam ser lidos e apreciados por quem não percebe nada de comics. Cada um de nós escolhe, alternadamente, um comic, num total de três escolhas cada um. Temos 3 regras:
- Não pode ser algo que já tenhamos aconselhado aqui;
- Tem que estar disponivel em paperback;
- Se for uma série, tem que já ter terminado, mesmo que não esteja completa em paperback no momento.
Até te deixo começar tu, e tudo, só para te facilitar. Tens a palavra...

Jorge: Começa tu! Esta semana estou cheio de trabalho.

Luís: Tentando evitar os candidatos óbvios, a minha primeira escolha vai para o WE3.



É verdade que algumas escolhas de storytelling arrojadas serão algo desconcertantes para quem não está acostumado a ler comics, mas mesmo assim, penso que qualquer pessoa inteligente poderá discernir o que acontece pelo contexto e pelo resultado.
Qualquer dos casos, mesmo que isso fosse impedimento, a qualidade e acessibilidade da história compensam.
Para quem não sabe, o conceito é simples: Filmes de animais à procura de casa + Terminator.
Essencialmente, o que se passa é que o exército americano desenvolveu um projecto para usar animais com implantes cibernéticos como máquinas assassinas. No entanto, o projecto é cancelado, e decidem eliminar os animais.
Três deles, um cão, uma gata, e um coelho, conseguem escapar ao projecto. E enquanto o exército tenta a todo o custo capturar ou destruir as armas que perdeu, os três animais dão tudo por tudo para conseguirem o seu próprio objectivo: Encontrar o elusivo local a que só sabem chamar "Casa".
À superfície, o que temos aqui é uma história de acção com animais em vez de pessoas, mas uma leitura mais profunda revela uma meditação, não só sobre a maneira como vemos os animais (tanto na maneira como são tratados pelo exército como no modo comovente como o argumentista usa as características que associamos a cada uma das espécies), mas também sobre conceitos tão indefiniveis como o de pertencer a algo ou alguém.
Ok, é a tua vez.

Jorge:A minha primeira sugestão é DEMO, escrito por Brian Wood e Becky Cloonan.



12 Histórias isoladas sobre pessoas com poderes, mas estas não andam de fatos de licra a combaterem vilões, no lugar disso encontramos pessoas normais a lidarem com as suas capacidades. Gosto muito da arte variada, a preto e branco, em cada um dos capítulos. Depois de anos e anos de associar poderes a super-heróis foi uma oportunidade refrescante de ler outro tipo de histórias. É um bom comic para um "leigo" pegar.


Luís: Admito que estou a fazer batota com esta série, mas que se lixe, é boa demais para não ser aqui mencionada.



O QUEEN & COUNTRY é um comic de espionagem realista, em que a acção é menos importante que o impacto que tem na vida dos personagens, em que a burocracia manda mais, muito mais, que o idealismo, e em que a vida de um espião é feita de enormes períodos de aborrecimento, intercalados com curtos momentos de pânico intenso.
Cheia de personagens interessantes, mas sem medo de os matar, a série centra-se na personagem de Tara Chace, uma mulher com tendências algo auto-destrutivas, o que a torna ideal para ser usada como arma ao serviço de Sua Majestade. É a vida dela que acompanhamos, desde a primeira vez que mata um homem a mando dos serviços secretos, até ao momento em que a sua vida destruida tem um laivo de esperança.
E faço batota ao aconselhar isto porque na realidade, ainda não terminou. A série regular chegou ao fim, mas está anunciado um volume 2 lá para 2010 ou 11. E há dois livros de prosa, com um terceiro esperado para o ano que vem, em princípio. Mas pronto, esta série propriamente dita terminou, e está agora disponivel em quarto volumes, a Definitive Edition.
Quanto a acessibilidade para leitores com pouca experiencia de BD, bom, o estilo de arte muda frequentemente, por isso é possivel que nem todos sejam fáceis de digerir à primeira, mas os desenhos, a preto e branco, são sempre claros e fáceis de seguir em termos narrativos. E a história só é pouco acessivel para quem não entende rigorosamente nada de politica internacional. O que, ocasionalmente, me inclui a mim, admito...

Jorge: Vou sugerir um comic com o qual simpatizei antes mesmo de o ler. É uma longa história...



A minha segunda sugestão é MOONSHADOW; agrada-me a ideia de acompanhar um jovem "meio-terrestre" criado num jardim zoológico extraterrestre, que tem uma mãe "flower power", cresceu no meio de livros e tem um amigo estranho e tarado. Um comic que aborda diversas temáticas interessantes como o Amor, a guerra, a amizade, o desespero, mas sempre em ambientes que são simples devaneios de uma imaginação interessante. John Marc DeMatteis (argumento), Jon J. Muth (arte), Kent Williams (arte dos capítulos 6, 10 e 12) e George Pratt (arte dos capítulos 11 e 12). Há que deixar claro que, como a personagem principal diz, é uma história de um despertar... Adquirem um trade e têm aqui material para ler e reler...

Luís: Finalmente, como fã que sou do trabalho do Warren Ellis, tenho que aconselhar alguma coisa dele. Ainda pensei em aconselhar o Orbiter, um dos meus trabalhos favoritos deste argumentista. Mas depois pensei que prefiro aconselhar algo que provavelmente virá a ser menos conhecido, mas que merece mais destaque. Nomeadamente, o AETHERIC MECHANICS, que saiu há duas semanas.



No inicio do século XX, um homem chamado Dr. Watcham regressa da guerra, onde os enormes navios voadores da armada britânica enfrentaram não só naves adversárias como gigantescos e misteriosos robots. De regresso a Londres, Watcham dirige-se a casa do seu amigo detective Sax Raker, homem brilhante cujo aventuras são registadas por Watcham para a posteridade, algo que apraz bastante a Raker. Watcham, de acordo com Raker, voltou na altura certa, uma vez que o detective está a meio de um caso bastante intrigante, o de um assassinato efectuado por um homem que, de acordo com testemunhas, aparecia e desaparecia constantemente, aparentemente sem controle, como se num momento lá estivesse, e no outro não. O nome do caso? "Sax Raker e o Homem Que Não Estava Lá".
Se tudo isto soa a Sherlock Holmes num conto Steampunk, é porque realmente o é. Mas é muito mais que isso, de diversas maneiras, e revelar porquê, bem como a razão para o protagonista ser Sax Raker e não o próprio Holmes, estragaria as deliciosas surpresas da história. Basta dizer que... Não, não vou dizer nada. Leiam, que ainda deve estar disponivel na loja de comics da esquina...

Jorge: Da minha parte quero terminar com a minha sugestão favorita, THE ESCAPISTS.



O que mais me encantou nesta história foi a vontade que me deu em fazer banda desenhada. Brian K. Vaughan apresenta-nos uma história coesa em que três pessoas unem esforços para desenvolver uma série de comics em torno de uma personagem de ficção. A forma de contar a história envolve cruzamento da vida das personagens com a ficção que escrevem. O que acabei de escrever não faz justiça à obra, descubram-na! E por hoje é tudo.
saí­do da mente de Jorge às 12:49 da manhã
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10 Comentários:
Bom já me deram aqui bom material para ler, agora ando numa onda mais fora dos mainstream comics, esta lista vai ajudar bastante, estou paricularmente interessado em WE3 e no DEMO.

fiquem bem e continuem com o bom trabalho!

Saí­do da mente de Anonymous Anónimo, às 12:32 da manhã

 
Rad We3 é fixe,mas vale mais pela arte que pelo argumento.

Saí­do da mente de Anonymous Anónimo, às 2:08 da manhã

 
Tenho ainda de comecar a ler o trade paperback 'Demo' (oferecido pelo Jorge :) ), e tenho lá emprestado um issue de The Escapist que também tenho de ler.

Tanta coisa para fazer, tão pouco tempo livre. :(

Saí­do da mente de Anonymous Anónimo, às 10:33 da manhã

 
A arte do We3 é soberba de facto mas ao contrário do Kitt eu gostei bastante da história e porra é Grant Morrison :P

Saí­do da mente de Blogger Loot, às 1:13 da tarde

 
Bom,opiniões são opiniões. A história, a mim, toca-me fundo, precisamente por mexer com elementos que conheço bem. Os elementos da história não são originais, mas a conjugação de todos eles é, pelo menos a meu ver. Mas pronto, cada qual sabe do que gosta... :)
Pelos vistos, impõe-se uma sequela a este Blá Blá Blá. Já há algum tempo que não tinhamos tantos comentários...

Saí­do da mente de Blogger Luís F. Alves, às 6:48 da tarde

 
"A arte do We3 é soberba de facto mas ao contrário do Kitt eu gostei bastante da história e porra é Grant Morrison :P "

Eu sei PORRA. :):P

Saí­do da mente de Anonymous Anónimo, às 7:08 da tarde

 
Obrigado pela dica Optimus;)

Luís: Os Blá Blá Blá deviam ser sempre a falar de séries/Graphic novels/autores que vocês gostem, são bastante mais interessantes na minha opinião.

fiquem bem

Saí­do da mente de Anonymous Anónimo, às 8:36 da tarde

 
radjack: não sei. há tanta coisa passível de discussão no mundo da BD, que se nos limitarmos a isso, acabávamos por nos fartar. Mas não tenhas dúvidas de que é o género de coisa de que falaremos sempre com alguma regularidade...

Saí­do da mente de Blogger Luís F. Alves, às 2:19 da tarde

 
Obrigado pela vossa participação, sim vamos tentar sugerir mais comics (e o mais variados possível) :)

Saí­do da mente de Blogger Jorge, às 8:46 da tarde

 
Claro que cada um temos seus gostos apenas disse Porra para dar mais ênfase à frase, até porque eu e o Kitt já falámos deste livro no meu blog quando o comentei :)

Como disse Miguel Esteves Cardoso sobre asneiras: "Não as digo de forma boçal ou para ofender directamente a outra pessoas, mas saem-me como expressão (...) quando uma coisa me surpreende muito, ou assusta ou mesmo entusiasma".

Saí­do da mente de Blogger Loot, às 10:33 da tarde

 

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